Era o fim do dia a chegar, o sol recolhia-se no mar e a cidade preparava-se para a chegada da noite.
Não havia mais nada para dizer, talvez só mais uma fotografia.
O parque já estava deserto, os velhotes que se reúnem para a bisca já tinham jogado a última cartada do dia.
Só restava eu, fiquei a olhar a cidade como se fosse a primeira vez, olhei-a com olhos de turista mas o coração amou-a como sua.
Também eu regressei a casa.
sábado, 22 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
domingo, 9 de março de 2008
LÁGRIMAS DE VENTO
As lágrimas corriam-me pelo rosto, pequenos rios salgados desbravando caminho pelas rugas do meu rosto .( que eu espero que sejam poucas! )
Seriam lágrimas de alegria, solidão ? Talvez de tristeza?
Desaguaram nos meus lábios e para além do sabor a cloreto de sódio , traziam um gosto de vento e frio.
Fiquei mais aliviada, não chorava de emoção, mas por acção climatérica.
Como não podia contrariar os meus sacos lacrimais nem fechar a porta ao vento,
deixei-as correr livremente dedicando-as a todas as coisas bonitas que vemos todos os dias e que nos deveriam emocionar, mas que pelas quais passamos sem um segundo olhar.
Seriam lágrimas de alegria, solidão ? Talvez de tristeza?
Desaguaram nos meus lábios e para além do sabor a cloreto de sódio , traziam um gosto de vento e frio.
Fiquei mais aliviada, não chorava de emoção, mas por acção climatérica.
Como não podia contrariar os meus sacos lacrimais nem fechar a porta ao vento,
deixei-as correr livremente dedicando-as a todas as coisas bonitas que vemos todos os dias e que nos deveriam emocionar, mas que pelas quais passamos sem um segundo olhar.
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